Por acaso. Assim que foi dado o primeiro passo da parceria entre Avaí e Genus de Rondônia, que prevê o envio de jogadores jovens do clube catarinense para o norte do país. Quem conta essa história é Sandro Zunino, das categorias de base do Avaí, que viajará para Rondônia para assumir a diretoria de futebol do Genus.
Segundo o novo diretor do Genus – que ainda não tem data prevista para embarcar para Rondônia – o contato entre os dois clubes se iniciou em Americana, onde ambos disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior. “Como não tinha muita coisa para fazer na cidade, a gente batia muito papo, e aí conhecemos a realidade dos clubes”, brinca.
Zunino tem uma carreira curta, mas vitoriosa, na administração das categorias de base do Avaí. Brinca que é, pelo menos, um “pé-quente”, já que conquistou seis títulos e quatro vice-campeonatos pelo clube. Nessa entrevista concedida por telefone ao Futebase, ele fala sobre sua expectativa para o trabalho em Rondônia e como espera que isso impulsione sua carreira.
Futebase: O que esperar desse trabalho no Genus?
Sandro Zunino: Esperamos dar experiência a esses garotos do Avaí. São bons jogadores, mas que não vinham sendo aproveitados no time principal. Eles disputarão um campeonato forte, que é o estadual de lá, o que vai dar uma ótima experiência para sua profissionalização. Do lado do Avaí, esperamos conhecer garotos entre 13 e 17 anos que poderiam ser aproveitados em Santa Catarina.
FB: Ao seu ver, qual será o maior desafio no projeto?
SZ: Ganhar o título estadual, sem dúvida. Disputaremos três campeonatos em um só: em Rondônia, o torneio é dividido em dois turnos. O vencedor de um garante vaga na Copa do Brasil, enquanto que o do outro vai para a Série C. E os ganhadores desses turnos disputam o título estadual. Colocar o Genus na Copa do Brasil ou na Série C será uma vitória; mas nós queremos ganhar tudo. Sei que teremos grandes adversários aí, como o Ji-Paraná, o Vilhena e principalmente a Ulbra, que tem uma estrutura fortíssima.
FB: O que você já conhecia do futebol de Rondônia?
SZ: Ouvia falar muito do Ji-Paraná. Mas dizer que conhecia a fundo seria uma mentira. Comecei a saber mais do futebol de lá quando conheci o pessoal do Genus durante a Copa São Paulo. Foi aí que nasceu o embrião desse projeto que está sendo executado agora.
FB: E Porto Velho, a cidade do Genus? Você já conhece?
SZ: Ainda não fui pra lá. Mas sei que é quente pra chuchu! (risos)
FB: Você encara esse projeto como o principal desafio da sua carreira?
SZ: Sim. Mas desafios são ideais para quem quer almejar coisas maiores, o que é o meu caso. Eu quero um dia ser o diretor de futebol de um time grande, ter liberdade para montar um elenco para uma temporada. E para isso preciso começar. Conto com bastante apoio dos meus filhos, que sabem que isso é o que eu quero para minha vida. Posso dizer que futebol é minha cachaça!
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