Perfis Sub-20: Zâmbia, Jordânia, México, Portugal

Mais quatro perfis das seleções do Mundial Sub-20. Fechando o Grupo B, com Zâmbia e Jordânia, e abrindo o C, com México e Portugal.

Zâmbia: a meta é o futuro

O futebol de Zâmbia estará eternamente relacionado a dois episódios cronologicamente próximos: a boa campanha na Olimpíada de 1988 - com um 4x0 histórico sobre a Itália - e o acidente aéreo que matou quase todo o time durante as eliminatórias para a Copa de 1994. Por conta disso, é hora de gerar novos feitos históricos para o futebol do país, e o Mundial Sub-20 parece uma boa pedida.

Se bem que o time não empolga muito. A seleção da Zâmbia não tem atletas que já figuram em grandes clubes europeus - o que é costumeiro com times africanos - e seu futebol não é dos mais vistosos. As estrelas são o atacante Clifford Mulenga e Fwayo Tembo, que foram os artilheiros do Africano Sub-20.

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Jordânia: o que vier é lucro

A presença da seleção jordaniana é uma das maiores zebras do Mundial. O país não tem tradição futebolística e jamais tinha participado de qualquer fase final de torneios da Fifa. Mesmo na Ásia o time não figura entre as principais potências. Mas, para chegar ao Mundial, despachou os favoritos chineses e agora espera aprontar ainda mais.

O treinador é Jan Poulsen, que esteve na comissão técnica da Dinamarca na Copa de 1998 e tem experiência no futebol asiático (dirigiu a seleção de Cingapura). Seu time não é de fazer muitos gols - no Asiático Sub-20, foram apenas seis em seis partidas. O melhor jogador do time no torneio continental foi seu goleiro Hamad Al Asmar, que usará a camisa 1 jordaniana no Mundial.

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México: jogar como nunca, ganhar de novo?

Do México sempre se espera times competitivos e bons atletas, mas nunca um time campeão. Mas a seleção sub-17 do país desmentiu isso em 2005, quando foi campeã mundial no Peru, derrotando o Brasil. Agora, essa geração chega ao Canadá querendo levar mais uma taça para casa.

E é possível. O técnico do time será o mesmo do título de dois anos atrás, Jesus Ramirez. Carlos Vela - atualmente no Arsenal - e Giovanni dos Santos, que negocia sua transferência do Barcelona para o futebol grego, também estarão presentes de novo. Outros nomes como Efrain Juarez e Patricio Araujo também merecem respeito. Só é preciso saber se o México conseguirá lidar com a pecha de favorito que, justamente, o time recebeu.

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Portugal: em busca do tri

Camisa para o campeonato Portugal tem. A seleção lusa foi bicampeã mundial da categoria em 1989 e 1991, quando revelou para o mundo Vítor Baía, Luís Figo, Rui Costa e outros. Agora os tempos são outros. À época, Portugal era um país bem fragilizado no mundo do futebol e que ainda vivia às sombras da boa campanha na Inglaterra em 1966. Hoje, com duas participações seguidas em Copas do Mundo, o futebol português quer e tem condições de fazer mais.

Para isso, duas apostas são jogadores que fizeram boa campanha em times médios da "terrinha" e foram cotados para gigantes europeus. São o atacante Fábio Coentrão, que trocará o Rio Ave pelo Benfica, e Antunes, zagueiro do Penafiel, cotado para ir para a Juventus.

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