quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Nigéria e Espanha decidirão o Mundial

De vez em quando o Futebase acerta! No post anterior, apostamos em vitórias de Espanha e Nigéria nas semifinais do Mundial Sub-17 e foi isso que ocorreu. Acompanhe uma análise dos confrontos que decidiram quem jogará a finalíssima da competição.

Nigéria 3x1 Alemanha

A Nigéria tem um timão e deveria vencer a Alemanha em quaisquer circunstância. Mas, no jogo de hoje, os alemães facilitaram e muito a vida dos nigerianos.

Principalmente o arqueiro germânico, Rene Vollath. Ele - que até atuou bem nos outros jogos do Mundial - teve uma atuação catastrófica na partida. O primeiro gol africano surgiu depois que Vollath soltou um desprentensioso chute nos pés de Macaulay Chrisantus que, matador que é, não desperdiçaria a chance. Isso foi aos 10 do primeiro tempo.

Oito minutos depois, outro chute despretensioso foi direto para o fundo das redes. Dessa vez, o autor do tento foi Yakubu Alfa.

A Alemanha encontrou forças e, ainda aos 33 da primeira etapa, diminuiu, num golaço de Toni Kroos.

O segundo tempo foi amarrado e nenhum dos times parecia ter forças para chegar ao gol. Mas, nos acréscimos, a Nigéria foi ao ataque e marcou um tento de forma irregular; na hora de cobrar o impedimento, Vollath tocou as bolas nos pés de Yakinsola.

A Nigéria é ótima e entra como favorita contra a Espanha; mas precisa se precaver, já que ajudas como a de hoje nem sempre costumam acontecer.

Espanha 1 (1) x (0) 1 Gana

Que jogo! Espanhóis e ganeses cumpriram o que deles se esperava e fizeram uma semifinal das mais emocionantes. Teve de tudo - pressão africana, cadenciamento espanhol, uma atuação magistral do goleiro David de Gea e um gol decisivo a quatro minutos do final da prorrogação.

Antes desse gol, a partida passou por um primeiro tempo tenso. Gana reteve o controle da bola - 60% do tempo, segundo o site da Fifa - mas não conseguiu transformar sua superioridade em gols. Em parte pela boa atuação de de Gea, em parte pela ineficácia dos seus atacantes.

O jogo só foi ter um gol nos 22 da segunda etapa. E, ironicamente, um gol espanhol. O eficaz Daniel Aquino mais uma vez mostrou qualidade e fez seu tento. Gana não se entregou e, aos 35, Sadick Adams empatou a partida, num chutaço.

A prorrogação foi também agitada, com direito a uma chuva de cartões, e um gol - de Bojan Krkic, o artilheiro espanhol, que fez a quatro minutos do fim.

Só não dá para chamar Bojan de "herói" porque ele conseguiu a proeza de, a um minuto do fim, num lance rigorosamente idiota, ser expulso. Não vai jogar a final e seu time certamente sentirá falta.

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