domingo, 23 de setembro de 2007

Europa dá início ao sub-19

Rússia x Estônia e Alemanha x Bósnia são os jogos que abrem, amanhã, a temporada 2007/8 do Campeonato Europeu Sub-19.

O torneio é longo. Nessa primeira fase, que se incia amanhã, participam as 48 seleções da UEFA, divididas em 12 chaves com quatro equipes cada. Avançam os dois primeiros de cada grupo, além de outro melhor terceiro colocado, e forma-se a "Elite Round", com esses 24 times mais três outros bem ranqueados pela UEFA. Mais uma vez os times jogam dentro dos grupos e os campeões de cada chave juntam-se ao país-sede - que será a República Tcheca - para a fase decisiva da competição, prevista para julho do ano que vem.

A Espanha (foto) é a atual campeã do torneio e principal favorita para a disputa. Não apenas pela condição de campeã, mas por mandar a campo parte de uma ótima geração que vem formando, que conquistou o vice-campeonato no Mundial Sub-17, com seus bons atletas Fran Mérida, Daniel Aquino, David de Gea e outros.

Foto: UEFA

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cruzeiro e Atlético invictos em MG

Na rodada desse final de semana nos Campeonatos Mineiros da base, Cruzeiro e Atlético entrarão em campo tentando mais uma vez manter suas ótimas campanhas no certame. Ambos os gigantes do estado estão invictos, tanto no juvenil (sub-17) e júnior (sub-20).

O Atlético juvenil, que tem sete vitórias e um empate em oito jogos, pega o Acesita em Timóteo. Em campo estará o zagueiro Lázaro, que participou das fracas campanhas da seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos e no Mundial Sub-17. Já os juniores pegam o Tupy de Janaúba.

Já o Cruzeiro tem campanhas similares no juvenil e no júnior: seis vitórias e dois empates. No juvenil, o adversário do clube celeste será o Cavaleiro Negro, enquanto que nos juniores o Cruzeiro só joga no dia 26, contra o Divinópolis, fora de casa.

Os Mineiros juvenil e júnior estão em sua segunda fase. Os times estão divididos em três grupos e se enfrentam dentro das chaves; passam os dois primeiros de cada grupo que disputam o título em um hexagonal final.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Vasco estréia arrasador no quadrangular do Mirim

Começou nesse fim de semana o quadrangular semifinal do Campeonato Carioca Mirim (sub-16). Restam apenas oito times - os quatro grandes do estado e Nova Iguaçu, Macaé, Artsul e Campo Grande. O regulamento ressucita um formato que há tempos não se via no Brasil, com times de um grupo enfrentando os de outro. Passam os dois melhores de cada chave, que jogam um quadrangular para definir quem será o campeão.

E o Vasco deu show na primeira rodada. Os garotos da Colina trituraram o Macaé com um histórico 10x1. Seis gols foram de Guilherme (foto), um de Valton e os outros três de Romário - sim, é isso mesmo que vocês estão pensando, é o filho do Baixinho.

Curioso é pensar que o 10x1 foi apenas a terceira maior goleada do Vasco na competição. Os garotos anteriormente masscararam o Rio de Janeiro por 12x0 e o Volta Redonda por 11x0.

Os outros três grandes venceram seus jogos por 1x0. Flamengo, Fluminense e Botafogo derrotaram Artsul, Nova Iguaçu e Campo Grande, respectivamente.

O Grupo A reúne Fluminense, Vasco, Campo Grande e Artsul, e o B tem Botafogo, Flamengo, Nova Iguaçu e Macaé.

Foto: Vasco

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Amanhã tem San-São também na base

Enquanto os adultos de São Paulo e Santos se enfrentam no Morumbi por mais uma rodada do Brasileirão, nas categorias de base esse duelo acontecerá no estádio Ulrico Mursa, em Santos, pela segunda fase do Paulista Sub-17.

Tricolor e Peixe estão no Grupo 14, ao lado de Desportivo Brasil e Lemense. Ambos venceram seus dois primeiros jogos e quem vencer praticamente assegurará sua classificação à terceira fase do torneio - avançam os dois primeiros de cada grupo.

Os outros grandes paulistas também não devem ter dificuldades para continuar no campeonato. O Palmeiras venceu os seus dois jogos nessa fase, contra Campinas e São Bento - e na rodada desse fim de semana pega o São Caetano. Já o Corinthians venceu uma partida e empatou outra. Seus adversários de chave são Botafogo, Rio Preto e Noroeste.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

"A formação dos jovens não passa nem perto da ideal"

O Futebase entrevistou o educador físico Renato Gurgel, da equipe Vita Lev, de Santo André. Gurgel é um estudioso e apaixonado pelo futebol e tem em seu currículo passagens pelas categorias de base dos dois principais clubes de Limeira, a Internacional e o Independente.

Nesse bate-papo, ele faz uma análise do momento atual nas categorias de base do futebol brasileiro e critica os processos de formação dos atletas.

Futebase: O Brasil entrou como favorito nos Mundiais Sub-20 e Sub-17, e em ambos fez péssima campanha, caindo nas oitavas-de-final. Precisamos ligar a "luz amarela", isso indica que o Brasil não está mais revelando bons jogadores ou são circunstâncias específicas da competição?
Renato Gurgel: Não acho que o Brasil não revele mais bons jogadores. Precisamos lembrar que nessas categorias é raro um país manter uma hegemonia. O problema é que há aqui a cultura de ganhar sempre, o que prejudica a formação. Não podemos cobrar esses garotos com tanta veemência. Daqui a pouco muitos desses garotos vão ser campeões no Brasil na Europa, tenho certeza.

FB: O trabalho de formação de jogadores nos clubes brasileiros merece elogios?
RG: Revelamos muitos jogadores, mas poderíamos revelar mais e melhor. A formação dos nossos jovens jogadores não passa nem perto da ideal. Digo isso porque a base deveria ter por principal objetivo formar atletas, refinando fundamentos e etc; mas o que acontece é que os garotos são especializados desde cedo, para que o clube ganhe competições. Eles nem são testados em outras posições para poderem vivenciar outras funções dentro de campo - o que seria bom, já que quanto melhor a formação, mais recursos esses jogadores terão na fase adulta. Quem afirma que a quantidade de craques do Brasil sugere que a formação está correta, olha apenas para os sobreviventes. Para formar um craque sacrificamos milhares de bons jogadores.

Futebase: Muito se fala que os empresários já estão em contato com os atletas desde a adolescência, influindo assim em toda a carreira dos jogadores. É assim mesmo? Esse assédio está presente o tempo todo?
RG: Muito. O São Paulo recentemente fez uma excursão e precisou levar seguranças para conter esse assédio. Na Copa São Paulo de Juniores, muitos times do interior são formados por jogadores de um único empresário que “aluga” o clube para dar visibilidade aos seus jogadores.

FB: Os jovens jogadores de hoje não querem ir mais para o Corinthians, o Flamengo, o Grêmio. O sonho deles é ir pro Real, pro Manchester. Você acha isso ruim? E mais: esse sonho precoce de ir pro exterior influencia na formação dos jogadores?
RG: Todos os clubes são hoje uma ponte para a Europa ou qualquer outro time do exterior. Até aí, não chega a ser um problema tão grande. Todo mundo busca ascensão profissional e o jogador de futebol não é diferente. Mas muitos vão para clubes desconhecidos de países sem tradição no futebol e somem do mapa, sem garantia nenhuma, apenas acreditando na promessa de ganhar muito dinheiro. Isso acarreta outros problemas, já que, para um atleta evoluir, ele precisa jogar em um nível bastante alto.

FB: Como é o apoio psicológico que os clubes e treinadores dão para os jogadores da base? É suficiente? Precisaria haver maior atenção nesse sentido?
RG: Tem técnico de clube profissional que não “gosta” de trabalhar com psicólogo. Imagine então na base! Não quero ser injusto, talvez alguns clubes grandes ou sérios - e clube grande é diferente de clube sério - tenham esse acompanhamento, mas tenho certeza que é uma minoria. Isso seria fundamental para garotos que estão longe de casa, sob pressão enorme. Porque no futebol não tem caridade. Só para se ter idéia: nos maiores clubes, chegam muitos garotos toda semana para serem testados. Se o técnico considerar esse novato melhor do que os que já estão por lá, alguém vai embora para dar lugar ao novo jogador. Ou seja, mesmo um jogador vinha sendo titular, mas passa por uma má fase ou sofreu uma contusão, pode acabar sendo dispensado.

FB: Você decidiu não ficar apenas no esporte e procurou estudar, se formando em uma faculdade. Como você vê essa preocupação nos garotos? Eles pensam em estudar, em algo mais, ou costumam resumir sua vida ao futebol?
RG: Em alguns clubes os jogadores são obrigados a estudar. Mas, para variar, esses clubes são minoria. Um amigo da época da faculdade largou a carreira de jogador porque não conseguiu vaga no período noturno no curso, e o clube não o dispensou para treinar em um só período para que ele pudesse estudar. E estou falando em graduação - muitos abandonam antes os estudos para se dedicar somente ao futebol. O que não é correto nem necessário, mas acontece e muito.

FB: Pra finalizar, conte alguma história divertida de seu tempo de jogador.
RG: Foi num jogo na cidade de Campinas, acho. No final do segundo tempo, em um contra-ataque, o meia do adversário lançou a bola para o lado direito, onde eu jogava. A bola veio quicando, e eu estava na disputa com dois adversários, perto da linha lateral em frente ao banco de reservas do meu time. Meu técnico gritava desesperado: “chuta pra fora! Chuta pra fora!”. Obedeci o comandante e chutei com toda força que eu tinha, e... Acertei a bola bem na cara dele! Acho que foi por isso que ele parou de gritar! Mas foi sem querer, tanto que continuei jogando, ainda bem que ganhamos! (risos)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Santos comemora na Itália

O Santos também foi campeão no fim de semana. Claro, o Torneio Cidade de Turim não tem um oitavo da importância do Mundial Sub-17, mas ainda assim é uma conquista. Que merece ser valorizada, ainda mais pela campanha dos meninos do sub-20 do Peixe.

O placar da final traduz a campanha: 7x1 (sim, sete) sobre o "exótico" (pra dizer o mínimo) Joanópolis, do interior paulista, que também disputou a competição. Nos outros jogos, vitórias sobre o Torino (2x0), Anderlecht (2x0), Seleção de Piemonte (8x0) e Atalanta (2x1).

O time-base do Santos campeão do Torneio Cidade de Turim:

Samuel; Dudu, Anderson Salles e Juninho; Róbson, Wilson , Húdson (Alex), Alemão (Breitner) e Thiago Carleto; Tiago Luis e Bruno Bastelli. Técnico: Márcio Fernandes.

Foto: Santos


Nigéria tricampeã

Foi uma final diferente, sem dúvida nenhuma. Quando todos esperavam o jogo insinuante dos espanhóis e a volúpia ofensiva dos nigerianos, o que se viu foram duas equipes nervosas, que não conseguiram tirar os zeros do placar nem no tempo normal nem na prorrogação na decisão do Mundial Sub-17.

Quando se esperava que os atacantes Macaulay Chrisantus ou Fran Merida se consagrassem, quem deixou o campo como herói foi um goleiro, o nigeriano Oladele Ajiboye.

Ajiboye tornou-se simplesmente o goleiro mais perfeito da história das decisões dos Mundiais da FIFA. Nunca, nos três tipos de mundiais - a saber, sub-20, sub-17 e a Copa do Mundo - um time havia perdido uma finalíssima nos pênaltis sem marcar um golzinho sequer. E coube à Espanha essa façanha.

O placar do feito: Nigéria 3x0 Espanha nos pênaltis, após um 0x0 no tempo normal e na prorrogação. Agora a Nigéria é tricampeã mundial sub-17. Iguala o Brasil em títulos.

A conquista é merecidíssima. A Nigéria praticou o melhor futebol em toda a competição. Na primeira fase, não tomou conhecimento de França, Japão e Haiti, vencendo os três confrontos; Colômbia e Argentina não foram páreo nas oitavas e quartas-de-final, respectivamente; na semi, num duelo esperado contra a Alemanha, tornou as coisas mais fáceis com um 3x1; e agora, na decisão, soube mostrar frieza para superar os espanhóis nas penalidades.

Os principais nomes nigerianos na conquista foram o atacante Macaulay Chrisantus (artilheiro do campeonato), o meia Rabiu Ibrahim e, claro, o herói Ajiboye.

Do lado da Espanha, apesar da derrota, a sensação é de dever cumprido. O time também foi muito bem no torneio. Na primeira fase, foi líder do seu grupo, superando a Argentina. Não teve trabalho contra os norte-coreanos nas oitavas e contou com um pouco de sorte contra os franceses nas quartas, quando só passaram nos pênaltis. Mas mostrou força mesmo na semifinal, quando eliminou o bom time de Gana. Revelou bons atletas como Fran Merida, Daniel Aquino, David de Gea, David Rochela e Bojan Krkic - que fez muita falta na decisão.

Alemanha é bronze

Outros que não podem se queixar do que fizeram na Coréia do Sul foram os alemães. Os germânicos entraram no Mundial no mesmo grupo que Gana e Colômbia e não seria surpresa se fossem eliminados de cara. Mas passaram por essa etapa, chegaram nas semifinais e só pararam nos nigerianos, que seriam campeões dois jogos depois.

O principal responsável pelo bom desempenho alemão atende pelo nome de Toni Kroos. O meio-campista do Bayern de Munique arrebentou na competição e surpreendeu a ser eleito o Bola de Ouro, já que esperava-se que Macaulay Chrisantus ficasse com a honra.

Foto: Fifa

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

São Paulo vence Mundialito na Espanha

Na semana passada, o Tricolor conquistou um importante título: foi campeão do "Trofeo Quixote", mais um torneio que se auto-intitula um Mundial para as categorias de base, dessa vez para o sub-17.

O torneio foi disputado nas cidades espanholas de Albacete e Ciudad Real e reuniu 16 equipes. Estiveram presentes os espanhóis Sevilla, Real Madrid, Barcelona e Albacete, as italianas Roma e Juventus e também Partizan (SER), NY Red Bulls (EUA), Leixões (POR), Peñarol (URU), América (MEX), PSV (HOL), Steaua Bucaresti (ROM), Glasgow Rangers (ESC) e o exótico Stade Malien, do Mali.

A campanha do São Paulo foi perfeita. Na primeira fase, vitórias sobre Steaua (3x0), Albacete (3x2) e Glasgow Rangers (2x0). Dois clássicos internacionais e duas vitórias, contra Peñarol (3x2) e Real Madrid (3x0), respectivamente nas quartas e na semifinal. A finalíssima foi contra o Partizan e a vitória veio por 1x0, gol de Júlio Cézar.

Bruno Formigoni (foto), meio-campista, foi eleito o melhor jogador da competição. O zagueiro Paulo também foi muito elogiado. Os sérvios tiveram dois nomes entre os melhores do torneio: o goleiro Savic Dorde e o artilheiro Branislav Jankovic.

O time-base do São Paulo no campeonato foi o seguinte: Everson; Maikon, Paulo, Fabiano e Esquerdinha; Bruno Formigoni, Wellington, Zenon e Rafael; Júlio Cezar e Ronieli. O técnico foi o Zé Sérgio, ex-atleta do próprio tricolor nas décadas de 1970 e 80.

Foto: São Paulo

Nigéria e Espanha decidirão o Mundial

De vez em quando o Futebase acerta! No post anterior, apostamos em vitórias de Espanha e Nigéria nas semifinais do Mundial Sub-17 e foi isso que ocorreu. Acompanhe uma análise dos confrontos que decidiram quem jogará a finalíssima da competição.

Nigéria 3x1 Alemanha

A Nigéria tem um timão e deveria vencer a Alemanha em quaisquer circunstância. Mas, no jogo de hoje, os alemães facilitaram e muito a vida dos nigerianos.

Principalmente o arqueiro germânico, Rene Vollath. Ele - que até atuou bem nos outros jogos do Mundial - teve uma atuação catastrófica na partida. O primeiro gol africano surgiu depois que Vollath soltou um desprentensioso chute nos pés de Macaulay Chrisantus que, matador que é, não desperdiçaria a chance. Isso foi aos 10 do primeiro tempo.

Oito minutos depois, outro chute despretensioso foi direto para o fundo das redes. Dessa vez, o autor do tento foi Yakubu Alfa.

A Alemanha encontrou forças e, ainda aos 33 da primeira etapa, diminuiu, num golaço de Toni Kroos.

O segundo tempo foi amarrado e nenhum dos times parecia ter forças para chegar ao gol. Mas, nos acréscimos, a Nigéria foi ao ataque e marcou um tento de forma irregular; na hora de cobrar o impedimento, Vollath tocou as bolas nos pés de Yakinsola.

A Nigéria é ótima e entra como favorita contra a Espanha; mas precisa se precaver, já que ajudas como a de hoje nem sempre costumam acontecer.

Espanha 1 (1) x (0) 1 Gana

Que jogo! Espanhóis e ganeses cumpriram o que deles se esperava e fizeram uma semifinal das mais emocionantes. Teve de tudo - pressão africana, cadenciamento espanhol, uma atuação magistral do goleiro David de Gea e um gol decisivo a quatro minutos do final da prorrogação.

Antes desse gol, a partida passou por um primeiro tempo tenso. Gana reteve o controle da bola - 60% do tempo, segundo o site da Fifa - mas não conseguiu transformar sua superioridade em gols. Em parte pela boa atuação de de Gea, em parte pela ineficácia dos seus atacantes.

O jogo só foi ter um gol nos 22 da segunda etapa. E, ironicamente, um gol espanhol. O eficaz Daniel Aquino mais uma vez mostrou qualidade e fez seu tento. Gana não se entregou e, aos 35, Sadick Adams empatou a partida, num chutaço.

A prorrogação foi também agitada, com direito a uma chuva de cartões, e um gol - de Bojan Krkic, o artilheiro espanhol, que fez a quatro minutos do fim.

Só não dá para chamar Bojan de "herói" porque ele conseguiu a proeza de, a um minuto do fim, num lance rigorosamente idiota, ser expulso. Não vai jogar a final e seu time certamente sentirá falta.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Perspectivas para as semifinais

Amanhã Gana x Espanha jogam pelas semifinais do Mundial Sub-17. No dia seguinte, o confronto é entre Alemanha x Nigéria. O Futebase apresenta uma breve perspectiva para a partida e seus (furados) palpites.

Gana x Espanha

Os espanhóis largam na frente. "Mas Gana eliminou o Brasil, tem os ótimos Adams e Osei e tem muita camisa na competição!", dirão os leitores. E vocês têm razão. Tanto que não digo que a Espanha é favorita absoluta, mas caminha com uns 51% de vantagem contra 49% dos africanos, digamos assim.

É que os espanhóis, diferentemente dos ganeses, chegam às semis invictos. Calejados pelo sufoco que passaram com a França nas quartas. E com um elenco rápido, habilidoso e matador, cujos principais expoentes são a trinca Bojan Krkic - Daniel Aquino - Fran Mérida.

Nigéria x Alemanha

O Futebase acredita numa final intercontinental. Os alemães têm jogado uma boa bola, e seu centroavante (de origem africana) Sukuta-Pasu está em ótima forma. Toni Kroos, outro atacante, meia, também tem voado baixo.

Mas a Nigéria está acima. Os números comprovam - a seleção das águias é, até agora, a única com 100% de aproveitamento no campeonato, com cinco vitórias em cinco jogos. Macaulay Chrisantus, centroavante, tem jogado demais. O capitão Haruna também merece atenção.

domingo, 2 de setembro de 2007

Nigéria e Alemanha com tudo

Os melhores do mundo no sub-17 serão africanos ou europeus. Isso é o que confirmaram os resultados das quartas-de-final, encerradas hoje na Coréia do Sul. Nigéria e Alemanha venceram Argentina e Inglaterra, respectivamente, e agora se juntam a Espanha e Gana como as únicas quatro remanescentes na competição.

Nigéria 2x0 Argentina

Um jogo para a Nigéria dizer porque merece ser chamada de favorita ao título. Os africanos conseguiram aliar suas principais virtudes - força física e consistência tática - para passar por cima dos argentinos.

A frieza nigeriana se fez presente nos minutos iniciais, quando a Argentina dominou a partida - com direito até a uma bola na trave atirada por Santiago Fernandez. Mas aos 33 minutos, Fernando Meza cometeu pênalti em Lukman Haruna e a história do jogo mudaria por completo. Haruna abriu o marcador na cobrança e, aos 47 da primeira etapa, o craque Macaulay Chrisantus marcou o segundo dos nigerianos.

Veio o segundo tempo e a Argentina mostrou o jogo chato que a caracterizou em toda a competição. Tinha a posse de bola mas pouco conseguia criar de efetivo. E por pouco a Nigéria ainda não marcou mais vezes.

Alemanha 4x1 Inglaterra

Show de bola de uma equipe que esse humilde blog sentenciou como candidata à eliminação ainda na primeira fase (algo digno de punições).
Foi um jogo de dois tempos absolutamente distintos. Na primeira etapa, um 0x0 sem graça. Já na segunda deve ter faltado fôlego aos narradores. Rudy abriu o marcador para os alemães aos 5; aos 11, Sukuta-Pasu (foto) ampliou a vantagem; Murphy diminuiu e deu esperança para os ingleses aos 20; Dowidat fez o terceiro dos alemães aos 29 e Kroos fechou o caixão inglês aos 42. Tá bom, não?

A Alemanha impressiona e o duelo contra a Nigéria tem tudo para ser excelente.

Foto: Fifa

sábado, 1 de setembro de 2007

Favoritos chegam às semis

A primeira rodada das quartas-de-final do Mundial Sub-17 levou duas seleções favoritas às semifinais do campeonato. Tratam-se de Gana e Espanha, que despacharam, respectivamente, Peru e França.

Gana 2x0 Peru

Digamos a verdade: o Peru já tinha ido longe demais. Gana é um bom time, entrou como favorito e não deu chances para os sul-americanos.

O primeiro gol foi marcado por Sandick Adams nos acréscimos do primeiro tempo. Aos oito do segundo, Ransford Osei - ele de novo - marcou o gol decisivo.

Poderia ter sido mais. Os ganeses envolveram completamente os peruanos e perderam gols com Adu, Donkor e os próprios Osei e Adams. O goleiro peruano Hermozo mais uma vez jogou bem, comprovando o posto de melhor jogador peruano na competição - a despeito da grande expectativa que havia em torno de Reimond Manco.

Espanha 1 (5) x (4) 1 França

Outro time que pode dizer que foi longe demais no Mundial foi a França. E quase que os franceses foram ainda além - a favorita Espanha não jogou o futebol que se esperava, e só chegou à semifinal vencendo a disputa por pênaltis.


Surpreendentemente, foi dos franceses o domínio do jogo. Os números comprovam: 33 chutes a gol da França contra 24 da Espanha. E parecia que a França sairia vencedora quando, aos sete do primeiro tempo, o bom Le Tallec abriu o placar. A alegria francesa durou até os 27, quando Jordi deixou tudo igual.

Nas penalidades, o francês Bourgeois foi o único a perder sua cobrança, defendida por David de Gea.

Agora Espanha e Gana se enfrentam nas semifinais. Alguém arrisca um palpite?

E nesse domingo, as quartas-de-final se encerram com os jogos Argentina x Nigéria e Inglaterra x Alemanha. O Futebase humildemente aposta nos alemães e nigerianos.

Foto: Fifa